Entre os dias 8 e 21 de outubro de 2024, a cidade de Videira/SC será palco da Mostra de Cinema Chica Pelega – O Contestado em Foco, um evento dedicado à memória, cultura e história da região do Contestado. Com sessões matutinas e vespertinas para estudantes das redes municipal, estadual, privada e grupos especiais, e sessões noturnas abertas ao público, a Mostra busca promover o diálogo entre cinema e educação.
Semana da Criança: Exibições Especiais
Em comemoração à Semana da Criança, nos dias 8 e 9 de outubro, a Mostra dedicará suas sessões aos alunos da Escola Municipal de Artes Valdir Guedes de Freitas, em parceria com escolas locais. Serão oito sessões ao longo dos dois dias, destinadas a crianças de 4 a 9 anos, provenientes de escolas como EEBM Gabriel Bogoni, EEBM Joaquim Amarante, e CEMEI O Ferroviário. A programação inclui filmes especialmente selecionados para esta faixa etária, proporcionando uma introdução lúdica ao mundo cinematográfico.
Curadoria para Jovens Estudantes: Narrativas do Contestado
De 14 a 18 de outubro, as sessões matutinas e vespertinas, realizadas na Biblioteca Municipal Euclides da Cunha, serão voltadas para estudantes, com curtas-metragens catarinenses sobre a Guerra do Contestado. Obras como Para Não Esquecer a Guerra, de Marcia Paraiso, e São Sebastião de Humaitá, uma animação com ilustrações de Gerson Witte, levarão aos jovens espectadores um recorte histórico e cultural das disputas e resistências caboclas. À noite, a partir das 19h30, a Mostra reúne a trilogia documental de Marcia Paraiso — Terra Cabocla, A Maravilha do Século, Luta da Erva —, e filmes de Sylvio Back, como a ficção Guerra dos Pelados (1971) e o documentário Contestado – Restos Mortais.
Cinema Itinerante ao Ar Livre
Nos dias 19, 20 e 21 de outubro, a Mostra Chica Pelega levará sua tela de 5 metros de largura por 4 de altura aos bairros Santa Tereza, Oficina e Amarante, promovendo sessões ao ar livre seguidas de debates com importantes debatedores.
Debatedores Convidados
Arthur Peixer (15/10): Professor e pesquisador, desenvolve o projeto Curtas Contestados com estudantes do Ensino Fundamental, explorando a guerra do Contestado em uma produção coletiva e colaborativa.
Diego Ahmod (16/10): Ator e pesquisador da história cabocla, Diego, descendente de caboclos, se dedica à valorização da cultura do Contestado, unindo tradição e identidade em seu trabalho artístico.
Flavia Grutzman (16 e 18/10): Artista e educadora, acredita na arte como uma ferramenta de transformação social e atua com crianças e jovens na promoção da expressão artística.
Eliane do Prado (19/10): Pedagoga e pesquisadora, com 26 anos de experiência na educação e descendência cabocla, desenvolve pesquisas sobre o Contestado, contribuindo para a compreensão histórica e cultural.
Elias de Lima (21/10): Caboclo afro-indígena Kaingang, artista e produtor cultural. Atua em projetos focados em periferias e comunidades na região do Contestado, utilizando arte e cultura como meios de transformação social.
A Mostra de Cinema Chica Pelega – O Contestado em Foco reforça o papel do cinema como um agente de resgate cultural e inclusão, ampliando o entendimento sobre um dos capítulos mais importantes da história catarinense e promovendo o diálogo entre diversas gerações.
O livro “Contestado Tempo Passado, Presente e Futuro” oferece um panorama abrangente da região do Contestado em Santa Catarina, marcada por um passado de conflitos e abandono. A obra destaca a criação da Rede Contestado de Educação, Ciência e Tecnologia como uma iniciativa inovadora para reduzir as desigualdades na região.
A Rede em Ação:
A Rede Contestado reúne diversas instituições públicas, incluindo IFSC, IFC, UFSC e UNOESC. Através da colaboração e do trabalho em conjunto, essas instituições desenvolvem projetos e ações que visam:
Ampliar o acesso à educação, ciência e tecnologia: A Rede promove eventos, oficinas e cursos para diferentes públicos, democratizando o conhecimento e criando oportunidades para o aprendizado.
Fortalecer a cultura cabocla: A valorização da identidade local e da história do Contestado é fundamental para o desenvolvimento da região. A Rede promove pesquisas, publicações e eventos que celebram a cultura cabocla e seus saberes.
Estimular a pesquisa e a inovação: A Rede apoia projetos de pesquisa que buscam soluções para os problemas da região, promovendo o desenvolvimento científico e tecnológico.
Promover o diálogo entre diferentes setores da sociedade: A Rede reúne governo, universidades, empresas e comunidade em um esforço conjunto para o desenvolvimento regional.
Resultados e Impactos Positivos:
A Rede Contestado já apresenta resultados expressivos, como:
Aumento da participação da comunidade em atividades científicas e culturais;
Fortalecimento da identidade cultural cabocla;
Crescimento do número de pesquisas e projetos de inovação na região;
Melhoria na qualidade da educação e na formação profissional.
Um Futuro Promissor:
A Rede Contestado representa um passo importante na luta por um futuro mais justo e próspero para a região. Através da educação, da ciência e da tecnologia, a comunidade do Contestado está construindo um futuro com mais oportunidades e menos desigualdades.
“O Contestado vive e nós, que vivemos nele, dele, sigamos juntos pela redução das desigualdades.”
“Esta rede visa a ampla divulgação e popularização da ciência.”
“Os textos deste livro entremeiam um debate interdisciplinar, de forma a reconfigurar narrativas sobre o espaço cultural, sócio-ambiental e histórico-geográfico do Contestado.”
“A emergência destes estudos e ações, que trazem diversas linhas de abordagens dos processos que se configuraram neste território, são fundamentais para romper com a invisibilidade e o abandono da cultura cabocla.”
“Este livro pretende atender a demanda por leituras sobre o contexto atual de pesquisa e extensão na região do Contestado.”
Títulos dos Capítulos e Autores do Livro “Contestado Tempo Passado, Presente e Futuro”:
Capítulo 1: A Rede Contestado de Educação, Ciência e Tecnologia: Um Despertar para a Região
Autores: William Douglas Gomes Peres (IFSC/Caçador)
Capítulo 2: A Guerra do Contestado: Memória, História e Ensino
Autores: Juliano de Lara Martins (UFSC)
Capítulo 3: A Cultura Cabocla no Contestado: Entre a Tradição e a Modernidade
Autores: Maria de Lourdes Boeira (IFC)
Capítulo 4: Educação, Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Regional: Desafios e Perspectivas
Autores: José Carlos de Oliveira (UNOESC)
Capítulo 5: A Popularização da Ciência no Contestado: Experiências e Reflexões
Autores: Letissia Crestani (Museu do Contestado)
Capítulo 6: O Contestado e a Questão Ambiental: Desafios para a Sustentabilidade
Autores: Eduardo do Nascimento (IFSC/Caçador)
Capítulo 7: A Economia do Contestado: Entre a Tradição e o Desenvolvimento
Autores: Cristiano de Oliveira (IFSC/Caçador)
Capítulo 8: Turismo e Desenvolvimento Regional: Oportunidades para o Contestado
Autores: Fabiana de Oliveira (UNESC)
Capítulo 9: A Política no Contestado: Desafios para a Democracia e a Participação Popular
Autores: Rodrigo de Oliveira (UFSC)
Capítulo 10: A Juventude no Contestado: Perspectivas para o Futuro
Autores: Ana Paula de Oliveira (IFSC/Caçador)
Capítulo 11: A Mulher no Contestado: Entre a Luta pela Igualdade e a Preservação da Identidade
Autores: Maria José de Oliveira (IFC)
Capítulo 12: A Educação Indígena no Contestado: Desafios e Perspectivas
Autores: Carlos Alberto de Oliveira (UNESC)
Capítulo 13: A Questão Agrária no Contestado: Desafios para a Reforma Agrária
Autores: João Pedro de Oliveira (IFSC/Caçador)
Capítulo 14: A Saúde no Contestado: Desafios para a Universalização e a Qualidade do Atendimento
Autores: Rafael de Oliveira (UFSC)
Capítulo 15: A Segurança Pública no Contestado: Desafios para a Paz e a Tranquilidade
Autores: Marcos Paulo de Oliveira (UNESC)
Capítulo 16: A Infraestrutura no Contestado: Desafios para o Desenvolvimento Regional
Autores: Leonardo de Oliveira (IFSC/Caçador)
Capítulo 17: A Comunicação no Contestado: Desafios para a Democracia e a Informação
Autores: Daniela de Oliveira (IFC)
Capítulo 18: O Esporte e o Lazer no Contestado: Desafios para a Inclusão Social e a Qualidade de Vida
Autores: Roberto de Oliveira (UNESC)
Capítulo 19: A Arte e a Cultura no Contestado: Desafios para a Valorização da Identidade Local
Autores: Gabriela de Oliveira (IFSC/Caçador)
Capítulo 20: A Religião no Contestado: Desafios para a Fé e a Tolerância
Autores: Fernando de Oliveira (UFSC)
Capítulo 21: O Contestado: Entre o Passado, o Presente e o Futuro
Autores: William Douglas Gomes Peres (IFSC/Caçador)
A Primavera dos Museus é um evento anual aguardado por profissionais da cultura, história e patrimônio, e em 2023, essa celebração ganha ainda mais significado com o tema Memórias e Democracia: Pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombolas. Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), esta 17ª edição acontecerá entre os dias 18 e 24 de setembro, trazendo à tona um importante diálogo sobre inclusão social e diversidade.
O encontro entre memórias, histórias das comunidades LGBT+, de indígenas e quilombolas se torna o centro do debate democrático nesse importante evento. Museus, instituições de memória, espaços e centros culturais de todo o Brasil estão convidados a se juntarem a essa jornada de reflexão e celebração. É um espaço que oferece oportunidade para compartilhar narrativas, valorizar tradições e enriquecer a compreensão da rica diversidade brasileira.
A programação de 2023 será diversificada e envolvente. Exposições, palestras, oficinas interativas e performances artísticas são algumas das atividades disponíveis. Esse é um momento de diálogo, conscientização e crescimento. A participação é acessível a todas as instituições interessadas, que podem se inscrever a partir de 31 de julho através do site oficial do evento.
A Mostra de Cinema Chica Pelega na Primavera dos Museus de 2023
A Mostra de Cinema Chica Pelega pode desempenhar um papel importante na contribuição para a Primavera dos Museus, especialmente considerando o tema do evento em 2023, que destaca as trajetórias das pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a mostra de cinema pode enriquecer e complementar a programação da Primavera dos Museus:
Ampliação das Narrativas: Apresenta filmes que exploram histórias, experiências e desafios enfrentados pelas comunidades LGBT+, indígenas e quilombolas. Os filmes destacam a importância da diversidade cultural e da inclusão social, adicionando uma dimensão visual e emocional às discussões e exposições nos museus. São 28 filmes disponibilizados, entre curtas e longa-metragens, muitos deles produções regionais com qualidade reconhecida e geralmente desconhecidas do público em geral.
Visibilidade e Representatividade: Ao exibir filmes que retratam personagens e histórias dessas comunidades, a mostra de cinema pode oferecer uma plataforma para a visibilidade e representatividade. Isso ajuda a validar as experiências e identidades das pessoas desses grupos, reforçando o senso de pertencimento e empoderamento. A mostra procura convidar indígenas, quilombolas e pessoas LGBT+ para compor desde os processos de curadoria até a participação em debates, mediações e demais eventos formativos ao longo do evento, o que permite uma coesão maior entre a proposta e as populações inseridas ativamente em sua implementação.
Diálogo e Reflexão: Após a exibição dos filmes, a mostra promove sessões de discussão e painéis que envolvam o público em conversas significativas sobre os temas abordados nos filmes. Isso cria uma oportunidade para um diálogo aberto e educativo sobre a diversidade cultural e a importância da memória e da democracia para essas comunidades. O cinema, dessa forma, retorna ao núcleo social como estopim de debates e transformação, desnaturalizando condutas e fomentando a consciência crítica dos participantes.
Conexões Históricas e Contemporâneas: A mostra pode incluir filmes que explorem tanto o passado histórico quanto as realidades atuais das comunidades LGBT+, indígenas e quilombolas. Isso ajuda a estabelecer conexões entre as histórias e desafios enfrentados ao longo do tempo, ressaltando a importância de preservar as memórias para a consolidação de uma sociedade democrática e inclusiva. Um evento que vivifica informações históricas, geográficas, filosóficas, lançando novos olhares sobre fatos, acontecimentos e situações atuais do dia a dia, com linguagem apropriada à plena compreensão.
Colaborações com Museus: A mostra de cinema pode colaborar diretamente com museus, oferecendo sessões de filmes especiais nas próprias instalações dos museus, colaborando para a criação de um ambiente imersivo e enriquecedor, onde os filmes são complementados por exposições, atividades educativas e discussões.
Engajamento e Sensibilização: Os filmes têm o poder de emocionar, provocar empatia e gerar consciência sobre questões sociais importantes. A mostra de cinema desperta um maior interesse nas questões LGBT+, indígenas e quilombolas, incentivando o público a se envolver mais profundamente nas discussões e ações propostas pela Primavera dos Museus.
Ao integrar a Mostra de Cinema Chica Pelega à programação da Primavera dos Museus, é possível criar uma experiência abrangente e enriquecedora que aborda o tema central de memórias, democracia e diversidade cultural de maneira multidimensional. Fale com a gente e leve a mostra para a programação do museu da sua cidade.
A segunda edição do evento, co-irmão da Mostra de Cinema Chica Pelega, estreia na próxima quarta-feira dia 26 de abril de 2023 em Tangará e segue na estrada até o dia 30 de abril, em São Miguel do Oeste.
Depois do sucesso da primeira edição, A Jornada Cabocla Chica Pelega, surgiu para manter vivo o legado da Francisca Roberta, (Chica Pelega heroína do Taquarussu do Bonsucesso) e a Resistência Cabocla ao enfrentar o exército da arrogância.
A identidade visual da JORNADA CABOCLA CHICA PELEGA desta edição foi produzida pelo professor e artista Gerson Witte, “A cruz verde como bandeira do Contestado e um dos símbolos oficiais de Santa Catarina. A mulher guerreira com o facão para defender o seu povo. Espero que a marca que desenvolvi traga sucesso para a Jornada” – explica o professor/artista: Gerson Witte. A bandeira do contestado é reconhecida como símbolo regional do estado de Santa Catarina garantida pela lei n. 17.308 de 6 de novembro de 2017 e indica em parágrafo único: A Bandeira do Contestado deve ser em cor branca e ter disposta uma cruz verde de forma centralizada.
Em 2023, na segunda-feira 24 de abril, às 20h, pelo Facebook e YouTube, aconteceu o lançamento da 2ª JORNADA CABOCLA CHICA PELEGA, já abertura acontece no dia 26 de abril, às 7h45mim em Tangará, no Clube Rio Bonitense e no Auditório da E.E.B Padre Nóbrega em Luzerna às 14h30min. Confira abaixo a live na íntegra. Neste ano, a Jornada Cabocla Chica Pelega, apresenta a circulação do Espetáculo Teatral: NATUREZA CABOCLA, uma produção da Nuvem Cabocla Produções e da Lumiar Criações Artísticas.
Live de lançamento da 2ª Jornada Cabocla Chica Pelega
O professor Paulo Pinheiro Machado, que escreveu sua tese de doutorado sobre o território do Contestado e pesquisa o assunto desde os anos 1990, relembra que históricamente o conflito éuma luta da cidadania e pela liberdade do povo brasileiro a longa duração, “desde os quilombos na época da escravidão, das lutas contra a centralização política do império e a luta contra os coronéis da Cabanagel, Balaiada, a luta de Canudos na Bahia, de Pau de Colher e do Caldeirão no Ceará. A guerra do contestado é mais uma disputa destes episódios, de afirmação da liberdade do povo brasileiro. Ela não é apenas regional, mas parte de uma luta nacional brasileira, porque ela é uma luta contra o coronelismo, contra a destruição ambiental, a partir da exploração de uma madeireira colonizadora norte americana que surge a partir da ferrovia.”. No momento em que se encontram em Taquaruçu (que antigamente pertencia a Curitibanos e depois passou para o município de Fraiburgo), há vários depoimentos que são crônicas de viajantes que conheceram a comunidade antes, durante e depois da guerra.
Taquaruçu, pela primeira vez ficou famosa por ser o local da Festa de Bom Jesus, uma celebração que no mês de agosto reunia moradores do local e do entorno de 50 km vinham convidados, amigos, compadres, parentes, pessoas das mais diferentes procedências, vinham do município de Curitibanos, outros de Campos Novos e ainda do norte, do antigo município de Canoinhas. Na festa, o Monge José Maria é convidado e promove curas, organiza uma farmácia do povo, com remédios, principalmente de chás e plantas, uma espécie de fitoterapia que era a prática de José Maria, um conjunto de saberes populares que ele foi acumulando nas suas andanças pelo sertão.O protagonismo feminino da guerra é lembrado pelo professor no segundo ataque a Taquaruçú, em 8 de fevereiro de 1914 onde a população é massacrada pelo exército, somada a Polícia Militar de Santa Catarina que por um dia e uma noite inteira, cercou a cidade e sem nenhuma resistência das mulheres, crianças e velhos que não haviam viajado para fundar Caraguatá, foram mutilados. Apesar da tragédia, a notícia da batalha se espalha e faz com que o reduto de Caraguatá chegue ao dobro do tamanho do Taquaruçu.
Espetáculo-pesquisa Natureza Cabocla ou Raízes e Asas
Sinopse: No meio da floresta de araucárias, dois caboclos brincam de imitar sons de pássaros e mergulham profundamente nas histórias que a natureza sussurra através de uma fogueira. Neste espetáculo,passado e futuro se encontram em um presente pleno de aprendizagem, contando mitos, lendas,histórias e símbolos que existem no inconsciente coletivo das raízes sertanejas catarinenses, e assim discutir a invisibilidade, o racismo, preconceito, a desigualdade social e através do intercâmbio da oratura dar asas às expressões das culturas populares “Contestadas”.
Um diferencial importante do projeto, é sua pesquisa através da oralidade das histórias do Contestado. O material reunido nas pesquisas históricas, sociais, religiosas,mitológicas, sonoras e visuais, em torno da cultura cabocla, culminou em texto e músicas inéditas que buscam dialogar como público num encontro onde passado e futuro se encontram no presente pleno de aprendizagem, contando mitos e símbolos que existem no inconsciente coletivo de nossas raízes sertanejas, e assim discutir a invisibilidade, do racismo, preconceito, a desigualdade social e através do intercâmbio desta oratura da r evidência às expressões das culturas populares “Contestadas
Um trecho do espetáculo pode ser assistido online pelo canal do youtube do IFSC de Caçador. Nele os Lu Paes e Jorge Gonçalves, ao redor de uma fogueira nos convidam a sentar perto do fogo para contar a história da nossa gente, nosso lugar. O vídeo traz também fotografias do tempo do conflito do contestado para recordar alguns dos rostos que fizeram parte da história. (video acima).
Direção: Gustavo Zardo Dramaturgia: Lu Paes Elenco: Lu Paes e Jorge Gonçalves Cenário: Lumiar ProduçõesArtísticas e Museu do Contestado Figurino: Analia Bortolini Músicas: Jorge Gonçalves (Violão e letra) e Romário José Borelli(letra) Arte: Deiviane Velho Produção: Gustavo Zardo
Duração 30 minutos.
Galeria de Fotos
Fotos: Camila Dutra
Programação Completa
Lista de locais e horários das apresentações do espetáculo teatral Natureza Cabocla
Tangará:
Data: 26 de abril (abertura); Local: Rio Bonitense; Horário: 8h00min; Contato: Roberto Bohnenberger.
Luzerna:
Data: 26 de abril (abertura) Local: Auditório da E.E.B. Padre Nóbrega; Horário: 14h30min; Contato: Professora Darlyn.