Mostra Chica Pelega de Cinema

17ª Primavera dos Museus 2023: Memórias e Democracia: Pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombolas

A Primavera dos Museus é um evento anual aguardado por profissionais da cultura, história e patrimônio, e em 2023, essa celebração ganha ainda mais significado com o tema Memórias e Democracia: Pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombolas. Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), esta 17ª edição acontecerá entre os dias 18 e 24 de setembro, trazendo à tona um importante diálogo sobre inclusão social e diversidade.

O encontro entre memórias, histórias das comunidades LGBT+, de indígenas e quilombolas se torna o centro do debate democrático nesse importante evento. Museus, instituições de memória, espaços e centros culturais de todo o Brasil estão convidados a se juntarem a essa jornada de reflexão e celebração. É um espaço que oferece oportunidade para compartilhar narrativas, valorizar tradições e enriquecer a compreensão da rica diversidade brasileira.

A programação de 2023 será diversificada e envolvente. Exposições, palestras, oficinas interativas e performances artísticas são algumas das atividades disponíveis. Esse é um momento de diálogo, conscientização e crescimento. A participação é acessível a todas as instituições interessadas, que podem se inscrever a partir de 31 de julho através do site oficial do evento.

A Mostra de Cinema Chica Pelega na Primavera dos Museus de 2023

A Mostra de Cinema Chica Pelega pode desempenhar um papel importante na contribuição para a Primavera dos Museus, especialmente considerando o tema do evento em 2023, que destaca as trajetórias das pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a mostra de cinema pode enriquecer e complementar a programação da Primavera dos Museus:

  1. Ampliação das Narrativas:
    Apresenta filmes que exploram histórias, experiências e desafios enfrentados pelas comunidades LGBT+, indígenas e quilombolas. Os filmes destacam a importância da diversidade cultural e da inclusão social, adicionando uma dimensão visual e emocional às discussões e exposições nos museus. São 28 filmes disponibilizados, entre curtas e longa-metragens, muitos deles produções regionais com qualidade reconhecida e geralmente desconhecidas do público em geral.
  2. Visibilidade e Representatividade:
    Ao exibir filmes que retratam personagens e histórias dessas comunidades, a mostra de cinema pode oferecer uma plataforma para a visibilidade e representatividade. Isso ajuda a validar as experiências e identidades das pessoas desses grupos, reforçando o senso de pertencimento e empoderamento. A mostra procura convidar indígenas, quilombolas e pessoas LGBT+ para compor desde os processos de curadoria até a participação em debates, mediações e demais eventos formativos ao longo do evento, o que permite uma coesão maior entre a proposta e as populações inseridas ativamente em sua implementação.
  3. Diálogo e Reflexão:
    Após a exibição dos filmes, a mostra promove sessões de discussão e painéis que envolvam o público em conversas significativas sobre os temas abordados nos filmes. Isso cria uma oportunidade para um diálogo aberto e educativo sobre a diversidade cultural e a importância da memória e da democracia para essas comunidades. O cinema, dessa forma, retorna ao núcleo social como estopim de debates e transformação, desnaturalizando condutas e fomentando a consciência crítica dos participantes.
  4. Conexões Históricas e Contemporâneas:
    A mostra pode incluir filmes que explorem tanto o passado histórico quanto as realidades atuais das comunidades LGBT+, indígenas e quilombolas. Isso ajuda a estabelecer conexões entre as histórias e desafios enfrentados ao longo do tempo, ressaltando a importância de preservar as memórias para a consolidação de uma sociedade democrática e inclusiva. Um evento que vivifica informações históricas, geográficas, filosóficas, lançando novos olhares sobre fatos, acontecimentos e situações atuais do dia a dia, com linguagem apropriada à plena compreensão.
  5. Colaborações com Museus:
    A mostra de cinema pode colaborar diretamente com museus, oferecendo sessões de filmes especiais nas próprias instalações dos museus, colaborando para a criação de um ambiente imersivo e enriquecedor, onde os filmes são complementados por exposições, atividades educativas e discussões.
  6. Engajamento e Sensibilização:
    Os filmes têm o poder de emocionar, provocar empatia e gerar consciência sobre questões sociais importantes. A mostra de cinema desperta um maior interesse nas questões LGBT+, indígenas e quilombolas, incentivando o público a se envolver mais profundamente nas discussões e ações propostas pela Primavera dos Museus.

Ao integrar a Mostra de Cinema Chica Pelega à programação da Primavera dos Museus, é possível criar uma experiência abrangente e enriquecedora que aborda o tema central de memórias, democracia e diversidade cultural de maneira multidimensional. Fale com a gente e leve a mostra para a programação do museu da sua cidade.

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Rudolfo Auffinger

Rudolfo é artista audiovisual e se dedica a pensar e criar acervos de filmes e sua relação com a escola.

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09/05

(quinta)

Comunidade Remanescene de Quilombo

TOCA-SANTA CRUZ

19h
Paulo Lopes/SC
Casa de Verônica e Jorge

🎦 Filmes da sessão:

A luta de um
quilombola polinário
2023 • 4min • Livre

Kaingang, herdeiros da teimosia
2015 • 17min • Livre

Sobreviventes de Taquaruçu – Guerra do Contestado
1985 • 8min • Livre

Sonhos de um negro
2005 • 8min • Livre

Mulheres da Terra
2010 • 22min • Livre

Debate após sessão
Convidados: Allison Marcelino e Rafael da Silva Marcelino

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